Uma cobra coral verdadeira, considerada uma das mais venenosas do Brasil, foi encontrada no pátio da Escola Municipal Erwin Prade em Timbó, Vale do Itajaí, na manhã desta segunda-feira (24).
O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para capturar o réptil, que media cerca de 50 centímetros. De acordo com informações dos socorristas, a presença da cobra não representou uma ameaça direta a estudantes ou funcionários.
O caso ocorreu por volta das 7h10min no bairro Pomeranos. A cobra coral, conhecida por seu veneno altamente neurotóxico, foi posteriormente solta em uma área de mata, garantindo a segurança tanto do animal quanto da comunidade escolar.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o veneno da espécie pode causar sintomas severos como insuficiência respiratória, visão turva, dificuldades para deglutir e vômito, sendo essencial buscar tratamento médico imediato após uma picada.
Qual a diferença entre a cobra coral verdadeira e a cobra coral falsa?
Segundo informações fornecidas pelo National Geographic, as serpentes corais-verdadeiras, conhecidas cientificamente como pertencentes ao gênero Micrurus, utilizam suas cores vibrantes para camuflagem e proteção contra predadores. No entanto, elas não são as únicas que exibem tal paleta de cores.
Conforme esclarece o Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo (USP), muitas espécies que se assemelham às corais verdadeiras, denominadas corais falsas, pertencem à família Dipsadidae. Esta família é ampla, com aproximadamente 600 espécies distribuídas pelas Américas e Índia.
Diversas espécies de corais falsas, incluindo a Falsa-Coral Serrana (Oxyrhopus clathratus) e a Falsa-coral Amazônica (Oxyrhopus rhombifer), são encontradas predominantemente na América do Sul, abrangendo regiões da Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Essas serpentes mimetizam as cores e padrões das corais verdadeiras para dissuadir predadores, apesar de não serem venenosas.
De acordo com o Instituto Butantan, a recomendação perante a observação de qualquer serpente com características semelhantes às das corais é manter distância e não tentar identificar se a espécie é verdadeira ou falsa por conta própria. Em vez disso, é aconselhável se afastar e informar as autoridades locais para uma identificação e manejo seguros, pois a distinção precisa geralmente não é possível apenas com a observação visual.
⚠ ATENÇÃO: Caso não esteja conseguindo clicar no link das notícias, basta adicionar um administrador do grupo em sua lista de contatos.
Fonte: NSC
Sobre o autor:
Emanuele Azevedo
Emanuele Vitória Azevedo Dutra é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.
Experimente um jeito prático de se informar: tenha o aplicativo do Visor Notícias no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples, intuitivo e gratuito!
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que está satisfeito com ele.
AceitoPolítica de Privacidade