Nesta sexta-feira (21) os entusiastas da astronomia terão a oportunidade única de observar um fenômeno raro conhecido como “lunistício” ou grande “paralisação lunar“.
Este evento ocorre quando as inclinações da Lua e da Terra alcançam seus pontos máximos, permitindo que o satélite natural permaneça visível no céu por um período prolongado. Este fenômeno, que não ocorria há 20 anos, será visível apenas no Hemisfério Norte, dependendo das condições atmosféricas e da localização geográfica do observador.
Infelizmente, o “lunistício” não será visível do Brasil. No entanto, os interessados poderão acompanhar o evento ao vivo graças a uma transmissão especial organizada pelo English Heritage, diretamente de Stonehenge, na Inglaterra.
Este sítio arqueológico, famoso por sua relação com o solstício de verão, também é investigado por cientistas que suspeitam de uma conexão entre sua construção e o fenômeno lunar. A transmissão ao vivo está programada para começar às 17h30, horário de Brasília, permitindo que espectadores globais participem virtualmente do evento.
Além de sua singularidade astronômica, o “lunistício” oferece uma rara oportunidade de observar a Lua nascer no ponto mais nordeste do horizonte e se pôr no ponto mais noroeste, devido à inclinação do planeta e do satélite. A duração prolongada da Lua no céu é um espetáculo que varia conforme a latitude do observador, e em algumas localidades, este evento pode se estender até o próximo ano, proporcionando múltiplas oportunidades de observação.
Entenda como o fenômeno ocorre
A trajetória da lua no espaço apresenta uma inclinação distinta em comparação aos demais corpos celestes do sistema solar, que geralmente orbitam dentro de um plano conhecido como eclíptica. Enquanto a Terra possui uma inclinação axial de 23,4 graus em relação a este plano, a lua destaca-se com uma inclinação orbital de apenas 5,1 graus. Essa particularidade orbital da lua em relação à eclíptica contribui para um fenômeno conhecido como a “grande paralisação lunar”.
Esse fenômeno ocorre quando as inclinações da lua e da Terra alinham-se em seus pontos máximos, resultando em variações significativas nos locais de nascer e pôr da lua. Durante o ano, esses pontos podem diferir em até 57 graus no horizonte, evidenciando uma das mais fascinantes interações entre esses dois corpos celestes. A “grande paralisação lunar” marca os momentos em que os pontos de nascer e pôr da lua atingem seus extremos, proporcionando um espetáculo visual para os observadores atentos.
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Fonte: NSC
Sobre o autor:
Emanuele Azevedo
Emanuele Vitória Azevedo Dutra é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.
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