Santa Catarina apresenta a maior taxa de moradias precárias entre os estados do Sul do Brasil, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com o Ministério das Cidades e dados do IBGE de 2022. A taxa no estado é de 7,3%, sendo superior às taxas do Paraná (6,9%) e do Rio Grande do Sul (5,9%).
Os números revelam que cerca de 190 mil domicílios em Santa Catarina enfrentam condições de moradia precária, concentrando-se majoritariamente nas áreas urbanas, com 174.497 domicílios nessa situação, contra 15.528 nas regiões rurais.
Florianópolis
A região conhecida como “colar metropolitano de Florianópolis”, que inclui as cidades vizinhas da capital, registra a maior proporção de moradias precárias no estado, com uma taxa de 8,4%. A pesquisa identificou 5.663 domicílios em algum tipo de déficit habitacional nessa área.
O Vale do Itajaí segue como a segunda região mais afetada, com 53.699 moradias em situação de déficit, representando uma taxa de 8,3%. O entorno metropolitano de Florianópolis apresenta uma taxa de 7,3%, enquanto o Litoral Sul e a Serra Catarinense têm a mesma proporção de moradias precárias.
Desafios
O maior problema enfrentado pelas regiões de Santa Catarina é o ônus do aluguel, que representa a despesa mais pesada para as famílias, especialmente nas áreas urbanas. Nas regiões do colar metropolitano de Florianópolis, Litoral Sul e Serra Catarinense, a preocupação principal é com a habitação precária, destacando moradias em condições degradantes.
Esta situação chama atenção para a necessidade de políticas públicas efetivas que visem não apenas a redução do déficit habitacional, mas também a melhoria da qualidade das moradias existentes, garantindo condições dignas de habitação para todos os catarinenses.
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