Após ser mandado pra Argentina em 2023, o ucraniano voltou pra SC onde tem um filho
Florianópolis tornou-se palco do primeiro caso de reextradição entre Brasil e Argentina, envolvendo o ucraniano Yurii Tetera. O caso começou em 2011, quando Tetera foi preso no aeroporto de Buenos Aires por tentar traficar 60 cápsulas de cocaína para São Petersburgo, Rússia, com a ajuda de dois russos. Após cumprir parte da pena em Florianópolis e ser extraditado para a Argentina em setembro de 2023, Tetera conseguiu a reextradição para o Brasil em março deste ano, marcando um evento inédito nas relações judiciais entre os dois países.
O retorno de Tetera ao Brasil foi influenciado por diversos fatores, incluindo questões humanitárias e legais. A juíza Marília Barbosa de Mattos, da Justiça da Argentina, considerou o “estado de guerra” na Ucrânia e os direitos de seu filho brasileiro, nascido do casamento em Florianópolis em 2016. Essas circunstâncias destacaram a relevância dos tratados de direitos humanos e extradição que regem as relações entre Brasil e Argentina.
Wilian Knoner Campos, advogado especialista em direito internacional que defendeu Tetera, salientou as complexidades do caso, que envolveu uma batalha legal intensa para garantir a reextradição do seu cliente. Apesar dos desafios, o resultado foi a libertação de Tetera, que agora vive em Florianópolis com sua família, enquanto ainda enfrenta repercussões legais de suas ações passadas.
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