A utilização de isopor na construção civil pode parecer inusitada para muitos, mas tem se revelado uma prática econômica e versátil. Marina Rosa e Michel Icart são um casal que decidiu abraçar essa novidade, e, por meio de placas monolíticas de EPS (poliestireno expandido), estão construindo sua residência e um espaço para o seu catamarã elétrico.
Na visão do casal, o isopor oferece vantagens em diversas etapas da construção, desde a fundação até as paredes. Em sua residência, estão utilizando o material como substituto da caixaria, uma estrutura geralmente feita de madeira que define o formato e sustenta o concreto durante a obra. Optar pelo isopor, além de reduzir os custos, também facilita a mão de obra.
“O isopor, quando utilizado como caixaria, pode reduzir pela metade os custos, se comparado à madeira tradicional”, comentou Michel em um vídeo no canal MotionMe. Ele também enfatizou a facilidade do processo, onde os blocos de isopor são nivelados, recebendo em seguida as ferragens e o concreto.
Uma das grandes vantagens do EPS, segundo Michel, é sua capacidade de vedação e impermeabilização. Em métodos tradicionais de construção, a caixaria de madeira é removida para a aplicação de impermeabilizantes. Com o isopor, esse passo é desnecessário, pois o material já atua como barreira, permanecendo no local onde foi inserido.
Para completar a inovação na construção, o casal também empregou o isopor na laje de sua casa. Neste caso, as placas são dispostas e, em seguida, revestidas por concreto.
A abordagem do casal na construção de sua casa é um exemplo de como a tecnologia e a inovação podem se aliar à sustentabilidade e economia, demonstrando que é possível pensar fora da caixa — ou, neste caso, construir com ela.
Segurança na construção
O isopor, ou EPS, quando usado na construção civil, tem características específicas. Marina, em uma de suas publicações, esclarece sobre o uso seguro desse material na obra. A versão utilizada conta com um aditivo antichamas, o qual previne a propagação do fogo e faz com que se extinga de forma autônoma.
“Não podemos generalizar todos os tipos de isopor. Alguns, de fato, são inflamáveis. A recomendação é sempre optar por materiais confiáveis e assegurar que o projeto esteja nas mãos de especialistas”, destaca Marina.
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Fonte: ND+
Sobre o autor:
Redação Visor Notícias
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