Julho de 2023 alcançou um novo recorde como o mês mais quente já registrado na história, de acordo com dados da Universidade do Maine, baseados em medições do Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos. Este recorde considera tanto medições diárias das últimas décadas quanto estimativas de milhares de anos atrás. As informações são de ND+.
Os dados, publicados na ferramenta Climate Reanalyzer, indicaram que as temperaturas diárias em julho estavam entre 0,56°C e 1,02°C acima da média de 1979 a 2000. Além disso, recordes diários de temperatura foram quebrados já na primeira semana de julho, com médias globais de 17,01°C, 17,18°C e 17,23°C nos dias 3, 4 e 6, respectivamente.
Instituições como o observatório europeu Copernicus e a Organização Meteorológica Mundial (OMN) já haviam emitido um alerta. Segundo eles, as três primeiras semanas de julho constituíram o período mais quente já documentado, com expectativa de que o mês inteiro alcançasse o mesmo status.
O meteorologista Piter Scheuer atribuiu as altas temperaturas à influência do fenômeno El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico Equatorial, resultando em elevação das temperaturas e chuvas acima da média para o período.
Quais as chances da onda de calor chegar em Santa Catarina?
Atualmente, enquanto o Brasil experimenta um inverno mais ameno, nações da Europa e Estados Unidos têm sido surpreendidas por temperaturas significativamente acima da média. Além disso, o hemisfério Norte está lidando com um verão particularmente seco e quente.
O quadro atual tem explicações parcialmente ligadas à geografia do nosso planeta. Em latitudes médias e altas, um fenômeno conhecido como anticiclone costuma se formar.
Este fenômeno provoca uma circulação atmosférica que, originada da diferença de aquecimento entre as regiões equatoriais e polares, cria zonas de alta pressão atmosférica. Esta alta pressão atmosférica comprime e eleva a temperatura do ar.
Piter Scheuer indica que o Brasil enfrentará temperaturas acima da média no próximo verão. Scheuer ressalta que os efeitos do fenômeno El Niño marcarão presença durante o verão no Brasil, incluindo em Santa Catarina.
Portanto, de acordo com o especialista, Santa Catarina pode esperar um verão com temperaturas elevadas e maior incidência de chuvas. Entretanto, Scheuer tranquiliza ao afirmar que o intenso calor presenciado no hemisfério Norte não chegará com a mesma força em território brasileiro.
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