Santa Catarina oferece inúmeros passeios aos turistas, com muita natureza, cultura e gastronomia local que vai fazer a sua viagem ser inesquecível!
Santa Catarina oferece inúmeros passeios aos turistas, com muita natureza, cultura e gastronomia local que vai fazer a sua viagem ser inesquecível!
Vamos passear por Santa Catarina? Esse Estado tão rico em natureza e de culturas tão diversas oferece inúmeras possibilidades aos turistas. Cada região catarinense tem suas particularidades e atrações que merecem ser conhecidas. Nossa proposta é levá-lo de Norte ao Sul, passando também pelo Oeste, para você descobrir alguns dos passeios que lhe esperam.
Andar em uma Maria Fumaça (locomotiva movida a vapor) é uma verdadeira viagem no tempo e uma oportunidade que não se encontra em todos os lugares. Em Santa Catarina você pode viver essa experiência em algumas cidades. Uma das opções é o passeio de trem pela Serra do Mar, entre as cidades de Rio Negrinho e Corupá, no Norte do Estado.
São 60 quilômetros de trajeto atravessando pontes, túneis e viadutos. Ao longo do percurso, lindas paisagens passarão pelas janelas do trem. Além da exuberante Serra do Mar, você verá de diferentes ângulos o Morro da Igreja, com seus 850 metros de altitude, e as cadeias de morros e cachoeiras de Campo Alegre.
Chegando a Corupá, a locomotiva será acompanhada pelo Rio Hansa Humboldt por oito quilômetros, até que no fim da serra a Maria Fumaça atravesse uma ponte sobre ele e você possa observar as corredeiras formando uma bonita cachoeira.
O passeio dura em torno de 5h30, incluindo três paradas. A primeira delas é feita na Estação Ferroviária de São Bento do Sul, município entre Rio Negrinho e Corupá, com direito a conhecer o Museu da Música.
A segunda parada é também em São Bento do Sul, na comunidade de Rio Natal, onde é servido almoço no salão ao lado da igreja para os passageiros que escolherem essa opção.
Para quem preferir não contratar o almoço, que é cobrado separadamente da viagem, é possível levar seu próprio lanche. Durante o passeio há comercialização de alguns produtos no trem, como bolachas e doces artesanais de banana, roscas de polvilho, entre outros.
Depois dessa parada, o passeio segue rumo ao seu destino final. Quando a Maria Fumaça chega à Estação Ferroviária de Corupá, os passageiros são esperados com uma feira de artesanato local e doces de banana, fruta típica da cidade.
A volta até a cidade de Rio Negrinho é feita em um ônibus, já que a locomotiva permanece em Corupá para fazer o passeio no dia seguinte, mas, nesse caso, subindo a serra. Porém, se você pensa que o passeio acabou por aí, está enganado! Antes de chegar à Estação Ferroviária de Rio Negrinho, mais uma parada de 1h30.
Dessa vez para um café colonial em uma propriedade rural, outra opção que os viajantes podem contratar. Depois da terceira e última parada, são apenas mais quatro quilômetros para o ônibus chegar à Estação Ferroviária de Rio Negrinho e você dar um “check” em mais uma experiência vivida em Santa Catarina.
Programe-se
Datas do passeio: ele ocorre em apenas um ou dois finais de semana por mês. Percurso: aos sábados, a Maria Fumaça sai da Estação Ferroviária de Rio Negrinho e desce a serra até a Estação Ferroviária de Corupá; aos domingos percorre o sentido oposto.
Valores: R$ 160. Crianças de seis a dez anos pagam R$ 130, e de zero a cinco anos não pagam. O retorno de ônibus para a cidade de origem sai por R$ 30 por pessoa. O almoço e o café colonial custam R$ 40 cada um. Os ingressos podem ser comprados no site da ABPF.
Quem opera: o passeio é operado pela regional de Santa Catarina da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).
Corupá é uma cidade da região Norte de Santa Catarina que faz limite com os municípios de Rio Negrinho, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul e Rio dos Cedros. Uma das atrações turísticas do município é o Seminário Sagrado Coração de Jesus.
A apenas quatro quilômetros do Centro, o complexo imponente chama a atenção. O grande prédio de tijolos à vista em estilo gótico-romano, de frente para a rua, fica ainda mais bonito com o imenso jardim a sua frente, a cadeia de morros que o cerca e o Rio Itapocu, que passa ao lado.
Aberto à visitação, o Seminário de Corupá é um espaço de contemplação da natureza, de preservação da história e até da gastronomia típica dos imigrantes alemães na cidade.
Uma das principais atrações do complexo é a visita à capela do seminário. Inaugurada em 1956 em estilo greco-romano, tem como destaque a pintura de Cristo Rei feita na abóbada, em cima do altar central.
A obra é do padre Antônio Echelmeyer, que a pintou durante o período da noite, com poucos recursos de iluminação, sobre um andaime. Todos os domingos, às 10h, é celebrada missa no local.
No Museu Irmão Luiz Gartner, localizado no prédio amarelo aos fundos, você terá contato com parte da história da instituição e do próprio Irmão Luiz por meio de documentos, objetos, mobília e vestimentas.
Em outra exposição, encontram-se em um grande salão mil animais empalhados. A técnica foi usada pelo religioso que dá nome ao museu na década de 1930 e é tocante. A impressão é de se estar diante de um animal vivo, como a onça-pintada que, de boca aberta e dentes à mostra, parece estar rugindo.
O Seminário de Corupá também oferece visitas guiadas. São quatro modalidades que levam o visitante a espaços internos e externos da instituição.
Capela, museu, biblioteca, dormitório, fábrica de velas e a antiga estrebaria são alguns dos locais visitados. É possível, inclusive, passar um dia inteiro por lá, tendo a experiência do que seria uma rotina como seminarista. Nessa visita, até o almoço está incluso.
E por falar em refeição, o Seminário de Corupá também conta com um restaurante. Todos os domingos é servido um tradicional almoço da gastronomia típica alemã.
No cardápio tem marreco recheado, joelho de porco, outros tipos de carnes, saladas e acompanhamentos. Por fim, os dois jardins do complexo também ficam abertos às pessoas que quiserem chegar.
O maior deles fica na frente do prédio mais antigo, o de tijolo à vista. Nesse espaço, arbustos formam um labirinto na grama e uma imagem do Sagrado Coração de Jesus enfeita o local.
O outro é um jardim interno, próximo ao museu, onde está a antiga fonte de água do seminário. Além de visitá-los, é permitido também fazer piqueniques na grama.
Santa Catarina tem alguns castelos. Um deles fica na pequena Treze de Maio, cidade predominantemente rural do Sul do Estado. O Castelo Belvedere é uma construção de mais de 1.500 metros quadrados, em pedras de granito e estilo eclético. O edifício fica na área rural do município e é uma de suas principais atrações turísticas.
O castelo é a residência de um padre e sua família e desde 2020 é aberto à visitação. Do total de 52 cômodos, o turista pode conhecer as salas, as sacadas, a torre do castelo e a capela.
O tour dura cerca de 30 minutos, acompanhado por um guia. Após o passeio interno, o visitante fica liberado para curtir o lindo jardim florido com um lago ao centro, por cima do qual se atravessa uma pequena ponte para acessar o castelo. A vista alcança os campos verdes da cidade, dando ao cenário um ar ainda mais bucólico.
Em alguns dias do mês, o Castelo Belvedere realiza um evento chamado de Café na Cantina. Em um espaço anexo ao edifício é montado um buffet com mais de 70 pratos diferentes entre doces e salgados.
Também em dias específicos, você poderá participar do Café Nobre, servido em uma das salas do castelo, em louças finas e produtos diferenciados. Em ambos os casos é necessário fazer reserva.
O Oeste catarinense pode até não ter praias, mas tem lugares lindos e igualmente refrescantes para você colocar em seu roteiro de viagem. É o caso do Porto Goio-Ên, que fica no distrito de mesmo nome, em Chapecó.
Localizado no interior da cidade, o complexo é rodeado por montes, pelo planalto verde e pelo imenso lago formado pelo represamento do Rio Uruguai para a construção de uma usina hidrelétrica na região.
Além da rica beleza natural, o Porto Goio-Ên oferece diferentes atrativos turísticos. Um deles é uma viagem de tirolesa que leva o visitante do Rio Grande do Sul a Santa Catarina em apenas um minuto.
A tirolesa interestadual percorre um trajeto de 1.300 metros de extensão, a 120 metros de altura, passando por cima do rio. O turista é equipado para a aventura no pórtico de Goio-Ên e segue de carro até a cidade gaúcha de Erval Grande, a cinco quilômetros. De lá, ele pega a tirolesa e volta a Chapecó em um minuto.
Outra possibilidade de diversão é alugar uma lancha no complexo turístico para fazer um passeio ou curtir o dia inteiro no grande Rio Uruguai. Para os que gostam de mais adrenalina, o flyboard é uma boa opção.
Trata-se de uma prancha presa nos pés do praticante e conectada a uma embarcação por meio de uma mangueira. Uma turbina faz com que o jato de água seja liberado e a pessoa pode subir até sete metros de altura, erguida pela água.
Lá no complexo há até uma pequena faixa de areia artificial em frente ao Rio Uruguai que oferece aos visitantes uma sensação praiana. No Goio-Ên você também encontra restaurantes e bares para uma refeição completa ou apenas para um petisco acompanhado por uma boa cerveja. Um dos momentos mais bonitos do dia é o pôr do sol e seu reflexo na água do grande rio. Vale a pena a vista e a visita.
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Fonte: Visor Notícias
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