Sete em cada dez rodovias pavimentadas em Santa Catarina apresentam problemas de qualidade, classificadas como regulares, ruins ou péssimas, de acordo com a pesquisa CNT de Rodovias da Confederação Nacional de Transportes (CNT). Este índice representa o segundo pior resultado entre os estados do Sul do Brasil.
A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (29), analisou mais de 111 mil quilômetros de rodovias pavimentadas em todo o Brasil, incluindo trechos federais e estaduais.
Em Santa Catarina, foram avaliados 3.515 quilômetros de rodovias, revelando que 72% da malha rodoviária do estado tem algum tipo de problema. Isso equivale a 2.529 quilômetros, dos quais 282 quilômetros são classificados como péssimos. Apenas 28% das rodovias foram consideradas ótimas ou boas.
Comparado a 2022, houve um aumento nos problemas rodoviários em Santa Catarina. O estado também ficou atrás do Rio Grande do Sul, mas à frente do Paraná em termos de qualidade rodoviária. Em âmbito nacional, Santa Catarina ocupa a 14ª posição.
A pesquisa classificou as rodovias em três categorias: pavimentação, sinalização e geometria da via. Foi constatado que 59,7% das rodovias tinham problemas no pavimento, 59,8% na sinalização e 69,3% apresentavam problemas na geometria da via.
Foram identificados 34 pontos críticos nas rodovias de Santa Catarina, um aumento de 88% em relação ao ano anterior. No entanto, esse número é o menor entre os estados do Sul.
Para recuperar as rodovias catarinenses, a CNT estima que são necessários R$ 3,71 bilhões em obras. O governo federal investiu R$ 405,36 milhões até setembro de 2023, e foram liberados ao todo R$ 693,58 milhões em recursos.
A pesquisa também apontou um prejuízo de R$ 1,37 bilhão devido a acidentes nas rodovias em 2022, enquanto o governo gastou R$ 146,95 milhões com obras de infraestrutura rodoviária de transporte.
Confira o ranking das rodovias em SC
Estado geral
- BR-158 – Ruim
- BR-163 – Ruim
- SC-112 – Ruim
- SC-157 – Ruim
- SC-161 – Ruim
- SC-283 – Ruim
- SC-305 – Ruim
- SC-350 – Ruim
- SC-390 – Ruim
- SC-480 – Ruim
- BR-153 – Regular
- BR-280 – Regular
- BR-282 – Regular
- BR-283 – Regular
- BR-285 – Regular
- BR-470 – Regular
- BR-475 – Regular
- BR-477 – Regular
- SC-135 – Regular
- SC-150 – Regular
- SC-163 – Regular
- SC-285 – Regular
- SC-386 – Regular
- SC-436 – Regular
- SC-453 – Regular
- SC-477 – Regular
- SC-486 – Regular
- ACESSO – Bom
- BR-101 – Bom
- BR-116 – Bom
- BR-480 – Bom
- BR-376 – Ótimo
- BR-486 – Ótimo
Pavimento
- SC-305 – Péssimo
- SC-350 – Péssimo
- BR-163 – Ruim
- BR-475 – Ruim
- SC-135 – Ruim
- SC-157 – Ruim
- SC-161 – Ruim
- SC-283 – Ruim
- SC-285 – Ruim
- SC-386 – Ruim
- SC-390 – Ruim
- SC-453 – Ruim
- SC-477 – Ruim
- SC-480 – Ruim
- SC-486 – Ruim
- BR-153 – Regular
- BR-158 – Regular
- BR-280 – Regular
- BR-282 – Regular
- BR-285 – Regular
- BR-470 – Regular
- BR-477 – Regular
- BR-480 – Regular
- SC-112 – Regular
- SC-150 – Regular
- SC-163 – Regular
- SC-436 – Regular
- BR-101 – Bom
- BR-116 – Bom
- BR-283 – Bom
- BR-486 – Bom
- ACESSO – Ótimo
- BR-376 – Ótimo
Sinalização
- SC-283 – Péssimo
- BR-158 – Ruim
- BR-163 – Ruim
- BR-283 – Ruim
- SC-350 – Ruim
- ACESSO – Regular
- BR-153 – Regular
- BR-280 – Regular
- BR-282 – Regular
- BR-470 – Regular
- BR-475 – Regular
- BR-477 – Regular
- SC-112 – Regular
- SC-135 – Regular
- SC-150 – Regular
- SC-157 – Regular
- SC-161 – Regular
- SC-163 – Regular
- SC-285 – Regular
- SC-305 – Regular
- SC-390 – Regular
- SC-436 – Regular
- SC-453 – Regular
- SC-477 – Regular
- SC-480 – Regular
- SC-486 – Regular
- BR-101 – Bom
- BR-116 – Bom
- BR-480 – Bom
- SC-386 – Bom
- BR-285 – Ótimo
- BR-376 – Ótimo
- BR-486 – Ótimo
Geometria
- BR-158 – Ruim
- BR-163 – Ruim
- BR-475 – Ruim
- BR-477 – Ruim
- SC-157 – Ruim
- SC-285 – Ruim
- SC-305 – Ruim
- SC-350 – Ruim
- SC-390 – Ruim
- SC-436 – Ruim
- SC-453 – Ruim
- SC-486 – Ruim
- ACESSO – Regular
- BR-153 – Regular
- BR-280 – Regular
- BR-282 – Regular
- BR-283 – Regular
- BR-285 – Regular
- BR-470 – Regular
- SC-135 – Regular
- SC-163 – Regular
- SC-386 – Regular
- SC-112 – Péssimo
- SC-150 – Péssimo
- SC-161 – Péssimo
- SC-283 – Péssimo
- SC-477 – Péssimo
- SC-480 – Péssimo
- BR-101 – Ótimo
- BR-376 – Ótimo
- BR-486 – Ótimo
- BR-116 – Ótimo
- BR-480 – Ótimo
Situação das rodovias brasileiras
De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), 67,5% das rodovias brasileiras foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas em 2023. Em contraste, 32,5% das rodovias foram avaliadas como ótimas ou boas.
Comparação com o ano anterior:
A CNT observa que os resultados deste ano mostram uma estabilidade em relação ao ano passado, que apresentou 66% das rodovias em condições regulares, ruins ou péssimas, e 34% em condições ótimas ou boas.
Avaliação por categoria:
Em termos específicos, 56,8% do pavimento, 63,4% da sinalização e 66% da geometria das rodovias foram avaliados como regulares, ruins ou péssimos. Estes números são semelhantes aos registrados em 2022, quando os percentuais foram de 55,5% para pavimento, 60,7% para sinalização e 63,9% para geometria.
Necessidade de investimentos:
A CNT enfatiza a necessidade contínua de investimentos para reconstrução, restauração e manutenção das rodovias, como vem defendendo há anos. A entidade reforça que os investimentos são fundamentais para melhorar a qualidade da malha rodoviária do país.
Diferenças entre rodovias públicas e concessionadas:
O estudo também revelou que as rodovias públicas, que representam 76,6% da extensão total pesquisada, têm mais avaliações negativas, com 77,1% classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Por outro lado, nas rodovias concessionadas, que compõem 23,4% da extensão total avaliada em 2023, 64,1% foram classificadas como boas ou ótimas.
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