Quase 700 máscaras de proteção respiratória foram desenvolvidas em impressoras 3D e doadas pelo Centro Universitário Avantis – UniAvan desde o início da pandemia. No modelo “Face Shield”, o material é entregue, preferencialmente, para instituições e profissionais que estão na linha de frente no combate ao coronavírus.
O primeiro protótipo do equipamento foi confeccionado pelos acadêmicos do curso de Engenharia Mecânica no fim de março. Desde então, foram desenvolvidas e doadas 694 máscaras para diversos locais como Hospital Ruth Cardoso, Asilo Dom Bosco de Itajaí, Associação Casa Irmã Dulce, Vigilância Epidemiológica, e Núcleo de Atenção à Mulher, de Balneário Camboriú, APAE de Itapema, entre outros.
Para a confecção das máscaras foram utilizados três materiais básicos, sendo eles: suportes pela impressora 3D utilizando polímero láctico (PLA), o visor de acetato transparente cortado na CNC Laser e o elástico de 10 mm para fixar a máscara na cabeça do usuário.
O acetato utilizado no desenvolvimento das máscaras foi doado, inicialmente, pela empresa Gayplas, do município de Itajaí, e depois adquirido com recursos da instituição. Segundo o gerente de Inovação, Cassiano Canheti, o projeto é realizado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que também está realizando a confecção dos produtos. “O Inova UniAvan montou um guia para construção da máscara com base nos estudos da UFSC, contendo blue prints”, explicou.
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Mecânica, Dr. Julio Cesar Berndsen, o protótipo construído é regulamentado pela Anvisa e já está sendo produzido em diversas cidades do Brasil. “A Engenharia Mecânica da Uniavan trabalhou em produzir o melhor protótipo possível levando em consideração as condições encontradas no município e região, para assim ajudar ao máximo os profissionais da saúde na luta contra a Covid-19”, destaca.
Para a professora Drª Sabrina Weiss Sties, do Comitê de Biossegurança e coordenadora do curso de Fisioterapia da instituição, o projeto foi pensado devido à escassez e a grande demanda dos profissionais. “No mercado existem diversos tipos de máscaras e a parte do visor é muito dura e machuca o rosto dos profissionais que estão com carga excessiva de trabalho nas UTIs dos hospitais da região. Por isso, entrei em contato com o Prof. Júlio para confeccionarmos uma máscara mais flexível, que não agrida os usuários e contribua com este trabalho”, finaliza.
Clique aqui para entrar no nosso grupo do WhatsApp e fique sempre bem informado.
⚠ ATENÇÃO: Caso não esteja conseguindo clicar no link das notícias, basta adicionar um administrador do grupo em sua lista de contatos.