Mais 17 macacos foram encontrados mortos em Santa Catarina na quarta-feira (10). O caso acende o alerta para febre amarela no Estado. Segundo a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), as mortes ocorreram nos municípios de […]
Mais 17 macacos foram encontrados mortos em Santa Catarina na quarta-feira (10). O caso acende o alerta para febre amarela no Estado. Segundo a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), as mortes ocorreram nos municípios de São Martinho (1), Campo Belo do Sul (10), São José do Cerrito (5) e Lages (1). No total, o Estado já contabiliza 56 macacos mortos pela doença em 2021.
Os macacos vivem no mesmo habitat que os mosquitos transmissores da febre amarela (Haemagogus e Sabethes) e, por isso, são as primeiras vítimas da doença, explica a nota divulgada pela Dive. A morte dos animais sinaliza por onde o vírus está circulando. Dessa forma, é importante que a população comunique à Secretaria Municipal de Saúde quando encontrar um macaco morto ou doente.
Febre amarela em SC
Além das epizootias, Santa Catarina já tem dois casos humanos confirmados de febre amarela. O primeiro, registrado em janeiro, foi de uma moradora de Taió, região do Alto Vale do Itajaí, de 40 anos.
O segundo foi confirmado em março, sendo de um homem, de 62 anos, morador de Águas Mornas, na Grande Florianópolis. Ambos não tinham registro de vacina.
A febre amarela é doença infecciosa febril aguda. Os principais sintomas são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada).
Vacinação
A vacina é a melhor maneira de prevenir a febre amarela. Entretanto a atual cobertura vacinal em Santa Catarina é de 76%.