A mãe da bebê de 4 meses, que teria sido estuprada pelo próprio pai, que foi preso preventivamente durante a noite de sábado (30), em Dionísio Cerqueira, no Oeste de Santa Catarina, revelou para a Polícia Civil, que a família não procurou atendimento para a criança na Argentina, porque achavam que no Brasil não poderiam ser responsabilizados. A família é argentina e mora na cidade de Poço Azul.
O crime bárbaro veio à tona depois de uma denúncia ter chegado ao hospital do município, de que argentinos levaram uma criança para receber atendimento médico, após terem ido para uma farmácia, com a menina sem vida. A bebê presentava lesões gravíssimas nas partes íntimas, deixando claro os abusos, conforme a polícia.
O pai, de 19 anos, e a mãe, de 15 anos, junto com a avó, relataram à polícia em depoimento que não sabiam o que tinha acontecido com a menor. Logo depois, a adolescente esclareceu que ficou sabendo dos estupros por parte do marido desde a última quinta-feira (28).
Ela também disse que notou sangramento na filha neste sábado, depois que a menina ficou sozinha com o pai. Diante da situação, os policiais coletaram roupas do autor e material genético dele para perícia, além de roupas da vítima. O delegado relatou que nunca viu em toda carreira um crime tão bárbaro quanto esse.