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São José estuda abrigar Centro de Triagem de Animais Silvestres de SC

Transferência de unidade que funciona no Rio Vermelho (Florianópolis) para imóvel na Estrada do Pagará depende de convênio com Ministério Público

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Foto: Divulgação

O Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santa Catarina (CETAS-SC), hoje sediado no Rio Vermelho (Florianópolis), pode mudar de endereço. Um terreno na Estrada Pagará, em São José, é a proposta em estudo, com localização estratégica, de maneira a receber animais resgatados de todo o Estado para tratamento. O assunto foi objeto de reunião, dia 17, entre a Prefeitura, por meio da Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).

Para que a transferência seja possível, é necessário firmar um convênio com o Ministério Público, com a verba do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), que se refere ao valor de condenações, multas e acordos judiciais e extrajudiciais, em face de danos causados à coletividade, em áreas como meio ambiente, consumidor e patrimônio histórico.

A transferência do Centro de Triagem para o município contribuirá para a empregabilidade da região, capacitação de futuros profissionais da área, por meio de projetos educacionais. “A conservação ambiental está dentro do Programa de Metas do prefeito Orvino. Nesse sentido, o município está tratando deste convênio futuro com o IMA, para trabalharmos mais na conservação da fauna silvestre cedendo esta área para que a gente consiga cumprir este objetivo, que tem tudo a ver com a conscientização ambiental”, observou a superintendente da Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Gabriela dos Anjos.

CONDIÇÕES ADEQUADAS
De acordo com o IMA, o terreno visitado em São José reúne condições adequadas para receber a unidade. Tendo em vista que os animais provenientes de resgates apresentam estado debilitado, é necessário que o imóvel tenha localização estratégica. Por toda a logística, que implica para o funcionamento do CETAS, pensamos em trazer para o Continente, para ser mais acessível, porque trazemos animais do Estado todo, então em decorrência do trânsito e deslocamento, ficaria mais fácil para os animais se fosse no continente. “Se os animais se aproximam muito da gente, eles perdem um pouco o instinto de fuga, e isto é um risco para a reintrodução deles no ambiente natura”, explica Vanessa Moraes Nunes, bióloga, coordenadora de faunas do IMA.

De tal forma, quanto menor tempo permanecerem em deslocamento, mais rápido será o pronto atendimento. O imóvel ainda precisa ficar afastado do fluxo urbano, pois se tratando de animais silvestres quanto menor fluxo humano existir, mais fácil será reintrodução na natureza.

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Fonte: Visor Notícias

Sobre o autor:
Brunela
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal Visor Notícias e também na WebTV desde 2019.

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