Santa Catarina se destaca nacionalmente com 33% de sua população carcerária envolvida em atividades laborais, ultrapassando a média nacional de 19%, conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais. Esse envolvimento resulta de um robusto programa de ressocialização conduzido pelo Governo do Estado através da Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP). A integração com empresas privadas e setores públicos permite oferecer aos detentos capacitação profissional e empregabilidade, fundamentais para o desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.

Diversos programas de ressocialização estão em operação no estado, com uma expansão constante de vagas que visa ampliar as oportunidades de trabalho tanto interna quanto externamente às unidades prisionais. Essas oportunidades são parte das estratégias de reintegração social e redução da reincidência criminal. “Os presos aqui em Santa Catarina trabalham, ajudando não só a economia local, mas também contribuindo para obras públicas significativas, como a recente reforma da Emergência do Hospital Celso Ramos”, destacou o governador Jorginho Mello, sublinhando a importância do trabalho para a reintegração dos detentos.

O Secretário da SAP, Carlos Alves, reiterou o compromisso do governo estadual em fornecer aos detentos acessos a oportunidades reais de recomeço. “Trabalho e educação são pilares fundamentais para a recuperação e a inclusão social dos detentos”, afirmou. No sistema prisional catarinense, os detentos estão envolvidos em uma variedade de indústrias, incluindo a náutica, cosméticos, marcenaria, têxtil e agrícola, com expectativas de expansão dessas iniciativas nos próximos meses através de novos convênios com empresas de diversos setores.

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