Uma modalidade tradicional de financiamento, o conhecido financiamento bancário, ajudou o setor imobiliário e da construção civil do litoral de Santa Catarina a viver um de seus melhores momentos, no final do ano passado e começo deste ano. As empresas não estavam muito preparadas para a demanda, mas deram conta do recado. As vendas chegaram a zerar o estoque de imóveis prontos, elegíveis para financiamento, em cidades como Itapema, por exemplo. Um movimento que motivou ainda mais construtoras e incorporadoras, que se mantém otimistas com o mercado, mesmo agora, quando a taxa Selic subiu e a modalidade não é mais tão competitiva.
O programa Mercado Imobiliário SC conversou com o diretor comercial da N1 Empreendimentos, Rafael Gomes, que explicou que o setor em Itapema, por exemplo, não estava acostumado com o interesse do comprador de alto padrão pelo financiamento bancário. Ele lembrou que a alternativa se firmou como uma opção de financiamento, ao lado do tradicional financiamento próprio das construtoras, bastante comum no mercado e que também se manteve em alta no mesmo período. “O comprador desse tipo de imóvel ele avalia muito bem as vantagens e faz a opção de acordo com o mercado. Com a taxa Selic mais baixa e a oferta de imóveis prontos, muitos optaram por essa modalidade”, explicou.
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A movimentação do mercado, desde o ano passado, de acordo com Gomes, esteve calcada em dois pontos chave. A partir da pandemia houve o despertar para uma moradia segura e com maior qualidade de vida, longe dos grandes centros. Nesse caso a praia se apresentou como melhor opção e cidades como Itapema, Balneário Camboriú e Itajaí se valorizaram. Também durante a pandemia houve procura por investimentos mais sólidos e seguros e mais uma vez os imóveis se apresentaram desta forma, a partir de 2020, como já havia ocorrido em outras crises no Brasil.
A busca por um investimento sólido e com alta valorização continua em 2021 e ao lado do interesse pelo litoral e pelas melhorias realizadas na região, deve manter as vendas elevadas nos próximos meses, conforme o diretor, mesmo que o estoque de imóveis prontos ainda esteja se recompondo. E independente do movimento de aumento da taxa Selic, que busca segurar consumo e inflação. Gomes também não vê interferência do processo eleitoral na procura pelos imóveis. Independente das disputas políticas, a expectativa, segundo ele, é de que os imóveis da região continuem se valorizando.
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Fonte: Visor Notícias
Sobre o autor:
Marcos Horostecki
Marcos Horostecki é jornalista e gestor público formado pelo Iesb - Instituto de Educação de Brasília-DF. Foi repórter no jornal A Notícia de Joinville-SC, editor-chefe do jornal ND em Florianópolis e chefe de comunicação no Ministério do Trabalho e no Ministério da Pesca em Brasília. Atuou ainda como Ouvidor Geral do Ministério do Trabalho em Brasília e Diretor de Imprensa na Prefeitura de Itajaí.
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