A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava quatro farmácias de Balneário Camboriú denunciadas por vender álcool em gel adulterado no início da pandemia. Segundo o laudo pericial, divulgado na segunda-feira (10), os produtos desses estabelecimentos foram apreendidos e atestou concentração de apenas 44,1% de grau alcoólico, sendo 26,9% a menos do obrigatório para prevenir doenças causadas por vírus e bactérias. A investigação iniciou em março, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, com apoio do Fundo Municipal de Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon) e da Vigilância Sanitária.
As amostras analisadas, não continham data de validade, data de fabricação e número de lote. Segundo a PCSC, o mesmo produto é revendido no Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) também constatou concentrações abaixo do mínimo exigido preventivo. O representante legal da empresa fabricante e o químico responsável pelo setor de análise de qualidade da empresa foram indiciados pelo crime de “falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais”. A pena é de 10 a 15 anos de reclusão.
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