O Tribunal de Justiça de Barcelona pegou o mundo de surpresa ao pedir, nesta quarta-feira (27), a prisão de Neymar, por supostas irregularidades no contrato assinado em 2013, quando o jogador deixou o Santos para jogar no time catalão.
O julgamento está marcado para o dia 17 de outubro, 1 mês antes do início da Copa do Mundo, e vai deliberar sobre uma denúncia apresentada pela DIS (fundo que detinha os direitos econômicos de Neymar na época) há sete anos, alegando fraude no contrato. Na ação, os ex-presidentes do clube catalão Sandro Rossel e Josep Bartomeu também são acusados de corrupção entre particulares.
Na época, os dois times envolvidos na negociação declararam, após a transferência, que a negociação representou 17,1 milhões de euros. No entanto, a Audiência Nacional levantou que o valor ultrapassou 83 milhões de euros – a DIS recebeu 40% (6,84 milhões de euros). Dos 40 milhões de euros pagos à família Neymar, 10 milhões foram desembolsados pelo Barcelona, em 2012 (quando o jogador ainda estava no Santos). Os 30 milhões restantes foram pagos nos anos de 2013 e 2014 (já atuando no clube espanhol).
Esse não foi o único problema no jogador com a justiça. No Brasil, o vencedor de cinco edições do Samba Gold foi acusado de sonegação de impostos, com a União chegando a cobrar mais de R$ 88 milhões. No entanto, o atacante conseguiu, em 2020, uma liminar que suspendeu a cobrança.
A promotoria do caso pede 2 anos de prisão. Dependendo da extensão e do resultado do julgamento, Neymar pode ficar fora da Copa do Mundo.
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