Uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) fiscalizou na quarta-feira (13) as condições de segurança e os serviços oferecidos pela empresa responsável pelo ferry boat que liga Itajaí e Navegantes, no Litoral Norte do estado. Entre as principais queixas dos usuários estão dificuldades para pagamento por Pix ou cartão e problemas com filas e demoras.
A operação, organizada pela 4ª Promotoria de Justiça de Navegantes, contou com a participação do Procon Estadual, Procon Municipal, Corpo de Bombeiros Militar e Capitania dos Portos. O objetivo foi verificar se as condições de segurança e os direitos dos consumidores estão sendo respeitados.
Foram inspecionadas as travessias central e centro-bairro, operadas por seis embarcações do Serviço de Transporte Aquaviário. A promotora de Justiça Sandra Faitlowicz Sachs destacou que há inquéritos civis abertos devido a reclamações recorrentes dos consumidores ao longo dos anos.
Segundo informações, entre as queixas levantadas estão dificuldades para realizar pagamentos via Pix e cartão, mesmo com mudanças recentes no sistema de pagamento. O MPSC também investiga a transparência nas transações financeiras. Durante a fiscalização, a empresa teria levado 12 minutos para emitir uma nota fiscal solicitada pela promotora.
Além disso, usuários relataram longas filas e demoras, agravadas em dias de chuva, e preocupações com a segurança de pedestres, ciclistas, crianças e idosos.
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