O leite deve pesar no bolso no consumidor catarinense nos próximos dias. Segundo informações do Sindileite (Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados) o litro do produto pode chegar aos R$7,00. Os pequenos mercados do estado já vêm praticando esse preço.
Apesar do aumento iminente, a expectativa era de que o produto teria uma redução no preço após aprovação na Alesc do Projeto de Lei que manteve o ICMS em 7% até o fim do ano que vem.
No início de maio ainda era possível comprar o litro por R$ 4,60 em grandes redes de supermercados. Acontece que praticamente as cadeias produtivas se desestruturaram uma parte em função da pandemia, a outra parte quando estava se recuperando iniciou a guerra na Ucrânia, o que resultou em uma forte subida do preço.
Levantamento da Faesc (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina) na década de 90 tinham 70 mil produtores de leite e agora em 2022 são 24 mil.
Em maio, as indústrias pagaram o litro do leite que sai do produtor, mais o frete do primeiro percurso, entre R$ 2,85 e R$ 2,90. “Esse é o preço que a indústria estava adquirindo em maio. Mês de junho vai subir de novo. Eu acredito aí que vai chegar acima de R$ 3”, disse.
Já o leite chamado spot, que as indústrias vendem entre elas, fechou essa segunda quinzena de junho na média de R$ 4,15. O custo do leite para o produtor, segundo os dados da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) está entre R$ 2,20 e R$ 2,30. Após o processo de industrialização até chegar aos mercados são mais R$ 1,50, ou seja, um total de R$ 3,70
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