O fenômeno climático La Niña, caracterizado por um resfriamento das águas do Oceano Pacífico, tem 60% de probabilidade de se desenvolver até novembro deste ano e perdurar até o início de 2025, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
Diferente de previsões anteriores, espera-se que o evento seja mais fraco, com impactos potencialmente menores sobre o clima global.
A NOAA ressalta uma redução na confiança das previsões, indicando que, apesar das chances de ocorrência, o La Niña pode não se estabelecer como em anos anteriores. Este fenômeno geralmente reduz as precipitações no Sul do Brasil, afetando a agricultura, especialmente o início da safra de grãos em estados como Paraná e Santa Catarina. Contudo, a região do Rio Grande do Sul poderia se beneficiar de chuvas mais regulares, favorecendo as lavouras de inverno e o plantio subsequente.
De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, o estado iniciou a primavera com precipitações abaixo do esperado, mas a expectativa é de aumento nas chuvas a partir de outubro. Ainda que o La Niña possa causar chuvas irregulares e menos frequentes, eventos de chuva intensa e temporais ainda são possíveis, exigindo monitoramento constante, especialmente nas regiões produtoras e litorâneas. Além disso, as temperaturas devem se manter acima da média histórica no próximo trimestre, segundo previsões climáticas.
*Supervisionado por Everton Palaoro
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