Idoso de 95 anos que tentou salvar casa de incêndio com pote de sorvete ganha novo lar
Construtora se sensibilizou com a situação e vai construir um novo lar para o casal de idosos
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Foto: Luciano Rodrigues dos Santos
às 12h12m Autor Brunela Maria
Uma construtora da região de Guaramirim se sensibilizou com a situação de um casal de idosos que perdeu a casa onde moravam há mais de 60 anos, em Garuva, durante um incêndio que ocorreu na quarta-feira (24). A empresa vai doar para Sebastião Silveira, de 95 anos, e Catarina Tomazini, de 78 anos, uma casa nova. A notícia foi confirmada na sexta-feira (26). Foi uma linda surpresa. Emoção e choro marcaram o momento.
A casa será construída no mesmo local da antiga residência. Junto com a Prefeitura, a construtora agora vai limpar o terreno e aí começar a erguer o novo lar. A própria construtora mobilizou parceiros para colocar janelas, portas, móveis e eletrodomésticos. E a rede de solidariedade não para por aí. A ideia, agora, é mobilizar outras empresas para que colaborem com doações de outros produtos, como alimentação, roupas, cobertores, calçados, enfim, o que os dois estiverem precisando.
Foto: Mikael Melo/NDTVCasa igual a esta acima que o casal de idosos irá ganhar, inclusive com móveis – Foto: Mikael Melo/NDTV
“A ficha não caiu direito ainda. Estamos tão emocionados. Jamais imaginávamos que iria dar tanta repercussão. Meu sogro e minha sogra terão um lar, confortável, com dignidade. Eu só posso agradecer a todos do fundo do meu coração”, disse Marli Paschoal Silvério, nora do casal ao portal ND+.
Quando Marli contou a novidade para os sogros, eles demoraram para acreditar que era verdade. “Apenas choraram e agradeceram”. Marli mora em uma casa ao lado e está abrigando os sogros, que perderam praticamente tudo no incêndio. Em uma semana, uma semana e meia a casa deve ficar pronta.
Para quem quiser realizar doações para o casal o contato para doações pode ser feito via WhatsApp: 47 99281-8912 (Marli).
Após denúncia recebida pelo MPF, a procuradora da República em Santa Catarina Analúcia Hartmann oficiou a companhia, requisitando vistoria e providências imediatas para solução de um extravasamento em tubulação localizada abaixo do trapiche da Cooperbarco.
Caso a empresa mantenha a publicidade do empreendimento enquanto ele estiver em situação irregular, estarão sujeitos à multa de R$ 50 mil por dia de descumprimento da decisão judicial.