Os homens têm entre 24 e 34 anos e possuem antecedentes no Mato Grosso do Sul por crimes de roubo, homicídio, estelionato e receptação.
Uma quadrilha foi presa em Itapema e na Capital, Florianópolis, acusada de sequestrar caminhoneiros e aplicar o golpe do falso frete. O grupo composto por cinco homens teria praticado pelo menos 12 sequestros em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Eles seriam do Mato Grosso do Sul
Segundo a Polícia Civil, quatro deles foram encontrados pela polícia em uma pousada em Itapema. Com eles foi achado um revólver, que segundo a investigação, era usado nos sequestros. O quinto integrante foi localizado na praia de Canasvieiras, em Florianópolis.
Os homens têm entre 24 e 34 anos e possuem antecedentes no Mato Grosso do Sul por crimes de roubo, homicídio, estelionato e receptação. Com a nova prisão, o grupo foi indiciado por sequestro, roubo, porte ilegal de arma, organização criminosa e por expor as vidas dos reféns a perigo.
Ainda conforme a Polícia Civil, o grupo atraia os caminhoneiros com anúncios falsos de fretes em nomes de empresas conhecidas. Eles ofereciam valores altos para o pagamento.
O sequestro geralmente ocorria no momento em que os caminhoneiros chegavam ao local combinado para a retirada do produto. As vítimas acabavam rendidas e eram mantidas em cativeiro por até três dias.
Enquanto isso, os caminhões roubados eram levados para a região de fronteira com o Paraguai.
As vítimas, segundo a polícia, eram forçadas a ingerir drogas do tipo “boa noite cinderela”. Os criminosos também obrigavam os reféns a falarem que estavam bem para familiares.
A polícia acredita que o grupo é responsável por três sequestros no final do mês de março em Itapema, por outros três em São Francisco do Sul, no início do mês de abril, e mais dois crimes na cidade de Tramandaí/RS, neste mês de maio.
O sequestro mais recente ocorreu na quarta-feira (25), em Florianópolis. Quatro caminhoneiros foram sequestrados na região da rodovia SC-401, no bairro Saco Grande. O grupo acabou liberado na madrugada de sexta.
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Fonte: Polícia Civil SC e NSC
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