Um homem de 31 anos foi morto a tiros por policiais militares na manhã de quinta-feira (17), no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis. O homem estava em surto nas proximidades de sua residência, e a Polícia Militar (PM) foi acionada para dar suporte ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A PM afirmou que ele teria “investido contra a guarnição” com facas, mas a família nega essa versão.
Segundo a PM, a equipe do Samu enfrentou dificuldades ao tentar atender o homem, que teria atirado pedras nos socorristas. Quando a polícia chegou, os policiais alegam que foram atacados e atiraram no homem para se defender. Ele foi baleado no peito e não resistiu, mesmo após ser atendido no local.
Os familiares contestam essa narrativa. O irmão da vítima afirma que o homem estava apenas ameaçando tirar a própria vida durante um surto depressivo e que não havia agredido ninguém. De acordo com o relato da família, os policiais atropelaram o homem com a viatura e, após ele se levantar, pediram que colocasse as mãos na cabeça. Quando ele não atendeu ao comando, a PM disparou dois tiros em seu peito.
O irmão ainda critica a ação dos policiais, afirmando que os tiros foram disparados com a intenção de matar, e não de imobilizar. Ele também relatou que sua mãe foi culpabilizada pelos policiais pelo caso, deixando a família profundamente abalada.
O 1º Comando Regional da PM instaurou um inquérito para investigar o caso e esclarecer as circunstâncias que levaram à morte. A ação policial está sendo analisada e deverá ser acompanhada por órgãos competentes para verificar a legitimidade da abordagem.
*Supervisionado por Everton Palaoro
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