O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou, nesta segunda-feira (21), a Operação Overlord, com o objetivo de desarticular um grupo neonazista investigado por incitação à discriminação, apologia ao nazismo e planejamento de atos violentos. A ação foi realizada em cinco estados e resultou na prisão de quatro integrantes.
A operação ocorreu simultaneamente em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul, com oito mandados de busca e apreensão. A investigação revelou que o grupo promovia discursos de ódio e realizava rituais de “batismo” para novos membros, fortalecendo sua coesão e adesão à ideologia extremista.
Entre os presos, destacam-se um líder do grupo, suspeito de envolvimento em um homicídio ideológico em 2011, e um militar da ativa, cujo conhecimento em táticas de combate e uso de armas aumentava o risco de suas ações.
Além de promoverem encontros com bandeiras nazistas, o grupo mantinha uma banda que se apresentava em eventos neonazistas, atraindo novos seguidores. A operação contou com a colaboração de órgãos nacionais e internacionais, como o Ministério da Justiça e a Embaixada dos Estados Unidos, destacando a importância da cooperação entre agências no combate ao extremismo.
O nome da operação, Overlord, faz referência à ofensiva aliada na Segunda Guerra Mundial, simbolizando a determinação das forças policiais em desmantelar movimentos extremistas que ameaçam a paz social no Brasil.
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