Entre março e abril, em termos de severidade da seca seis estados tiveram um abrandamento do fenômeno no último mês segundo o Monitor de Secas: Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Tanto no Distrito Federal quanto no Espírito Santo o fenômeno voltou a ser registrado em sua menor intensidade: fraca. Somente na Paraíba houve a intensificação da seca, enquanto o fenômeno se manteve estável em 12 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. Considerando as quatro regiões integralmente acompanhadas pelo Monitor de Secas, a maior severidade observada em abril aconteceu no Sudeste, que registrou 4% de seca excepcional, a mais aguda da escala do Monitor. O Centro-Oeste teve a segunda maior severidade de abril com 11% de seca extrema. No Sul houve um abrandamento do quadro com o desaparecimento da seca extrema e a redução da seca grave de 53% para 34% da região. Já o Nordeste teve a menor severidade do último mês com 1% de seca grave, menor percentual desse grau do fenômeno entre as quatro regiões acompanhadas.
Entre março e abril, sete unidades da Federação registraram o aumento da área com seca: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí e Tocantins. Já no Distrito Federal e no Espírito Santo a seca voltou a ser registrada. Por outro lado, a área com o fenômeno reduziu em seis estados: Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Nos outros seis estados acompanhados pelo Monitor, não houve variação do território com seca: Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe.
Três unidades da Federação registraram seca em 100% do território no último mês: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os demais 18 estados acompanhados pelo Monitor apresentam entre 6,5% e 97,8% de suas áreas com o fenômeno, sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Diferente dos últimos meses, nenhuma das 21 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor ficou livre de seca.
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