A iniciativa que visa ao fomento de candidaturas femininas planejadas, competitivas e fortalecidas para a disputa eleitoral de 2022, foi anunciada pela atitular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, nesta quinta-feira (19), durante o 8° Congresso Catarinense de Direito Eleitoral, em Florianópolis (SC).
Promovida pelo MMFDH, a capacitação denominada “Mais Mulheres na Política” conta com a parceria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As inscrições, assim como o curso, é gratuito e totalmente on-line.
O curso Mais Mulheres na Política tem carga horária de 30 horas. O conteúdo abrange nove módulos sobre a evolução histórico-legal da participação da mulher na política; o planejamento da campanha eleitoral; a viabilização da candidatura; a arrecadação e gastos de recursos na campanha; a propaganda eleitoral; o sistema eleitoral brasileiro; o Sistema de Prestação de Contas de Campanha Eleitoral; a prestação de contas eleitorais; e o julgamento das contas eleitorais e diplomação.
De acordo com a ministra, tudo começou em 2020, quando foi lançado o projeto “Mais Mulheres no Poder”. A política pública consiste em uma estratégia de conscientização sobre a participação das mulheres na política, nos cargos de poder e decisão, bem como o pleno exercício da democracia representativa e participativa.
“No âmbito do projeto foram realizadas diversas ações para levar informações de qualidade para candidatas, a exemplo de cartilhas e um pacto com os partidos políticos, com o objetivo de ampliar o número de mulheres eleitas no pleito de 2020. Também desenvolvemos ações de incentivo à denúncia de violência política por meio do Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher”, afirmou Britto.
Segundo a gestora, ainda dentro do projeto foi realizado o lançamento do Selo de Combate à Violência Política, em parceria com várias deputadas federais e com a ONU Mulheres. “Recentemente lançamos, no dia em que se comemora a conquista do voto feminino no Brasil, o Filia Mulher, uma campanha suprapartidária de incentivo à participação feminina na política. Esta é uma pauta que nos une. Por isso, queremos eleger o maior número de mulheres independentemente do partido político”, ressaltou.
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