A superlotação nas unidades prisionais do Brasil é uma realidade, e em Florianópolis não é diferente. O Complexo Prisional da Agronômica enfrenta um déficit de vagas para apenados em regime fechado e semiaberto. A situação se agrava com a presença de condenados oriundos de outros Estados, ocupando espaços já insuficientes na penitenciária.
No início de outubro, uma operação chamada “De Volta para Casa” transferiu 50 presos para o Rio Grande do Sul, na tentativa de aliviar a situação do complexo. No entanto, esse número foi insuficiente para enfrentar o déficit. De acordo com a juíza Paula Botke e Silva, titular da Vara de Execuções Penais (VEP) na Capital, ainda há cerca de 100 detentos de outros Estados no sistema prisional de Florianópolis.
A remoção de presos envolve altos custos, como a necessidade de agentes, diárias interestaduais e combustível, além de ser uma operação complexa, que depende da junção de várias unidades prisionais. A última transferência de detentos, por exemplo, incluiu apenas 30 apenados do Complexo da Agronômica, demonstrando que o problema está longe de ser resolvido.
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