Em Caçador, no Oeste de Santa Catarina, um casal foi condenado a penas somadas de 19 anos de prisão pelo homicídio de um bebê de três meses. O crime ocorreu em 18 de julho de 2022, enquanto os réus, que eram cuidadores, estavam responsáveis pela criança durante o trabalho da mãe, uma imigrante venezuelana. O julgamento, realizado nesta quarta-feira (9), estendeu-se por mais de 12 horas, culminando na condenação do homem a 18 anos e oito meses de prisão por homicídio qualificado e da mulher a um ano, nove meses e dez dias em regime aberto por homicídio culposo.
A acusação, apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), destacou que o homem agrediu severamente o bebê em resposta ao seu choro, causando lesões fatais no cérebro e em outras partes do corpo. A mulher, por sua vez, foi condenada por não intervir durante o ataque. O caso ganhou notoriedade pela brutalidade dos fatos e pela vulnerabilidade da vítima, uma criança indefesa sob cuidados temporários.
Após as agressões, a criança foi urgentemente transportada para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, onde faleceu três dias depois devido à gravidade das lesões. A repercussão do caso mobilizou a comunidade local e ampliou o debate sobre a segurança infantil e a responsabilidade dos cuidadores. O casal permaneceu detido desde o dia das agressões até o julgamento, refletindo a seriedade com que as autoridades trataram o incidente.
Fonte: NSC
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