Ministério da Saúde reforça atendimento e disponibilidade de antivenenos pelo SUS
No ano de 2023, o Brasil enfrentou 341.806 acidentes com animais peçonhentos, dos quais 43.933 casos, ou 12%, foram provocados por aranhas, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso posiciona as aranhas como a segunda maior causa de envenenamento no país, ficando atrás apenas dos escorpiões. Para combater essa ameaça, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento gratuito e antiveneno nos hospitais especializados em soroterapia, garantindo acesso à assistência médica necessária para esses casos.
Francisco Edilson Ferreira, coordenador-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, destaca que, embora apenas três tipos de aranhas no Brasil—Loxosceles, Phoneutria e Latrodectus—causem acidentes graves, a convivência com esses animais é comum, seja em áreas internas ou externas. Cada tipo de aranha apresenta sintomas específicos em suas picadas. Por exemplo, a Loxosceles pode causar dor leve e lesões cutâneas significativas, enquanto a Phoneutria é conhecida por causar dor intensa e inchaço imediato. A Latrodectus, conhecida como viúva-negra, é notória por sintomas como dor aguda, suor excessivo e alterações cardíacas, podendo levar a quadros mais sérios como choque.
Diante desse panorama, o Ministério da Saúde adquiriu 600 mil frascos de antivenenos em parceria com o Instituto Butantan para garantir o tratamento adequado a vítimas de picadas de animais peçonhentos. A vigilância constante e a pronta disponibilidade de tratamento visam minimizar os riscos e as complicações desses acidentes, reforçando o compromisso do SUS com a saúde pública.
Fonte: NSC
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