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Segurança

ALERTA: Pais suspeitam que lacraia tenha picado criança de 2 anos que morreu em SC

Veneno espalhou rápido pelo corpo e atingiu órgãos

crianca Visor Notícias
Foto: Divulgação

A suspeita dos pais do pequeno Brayan Gabriel Duarte dos Santos, de 2 anos, que morreu no último domingo (12), em Salete, no Oeste do Estado, após ser picado por um animal peçonhento é que a criança foi picada por uma lacraia. Ismael Duarte, de 30 anos, pai do menino, diz que encontrou no travesseiro da criança pedaços do animal.

Conforme informações da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, a lacraia, também conhecida como “centopeia”, é um caçador noturno de movimentos rápidos, tem o corpo adaptado para penetrar em frestas, onde se escondem durante o dia, e possui dois ferrões que atuam em forma de pinça para injetar veneno em suas presas.

Ismael diz que o animal é comum na região e relembra que conhecidos já passaram por episódios de acidentes – menos graves – com o animal. Ele ressalta que é só uma suspeita e diz que prefere aguardar o resultado dos exames, mas faz um alerta para que todos tomem cuidado.

Exames foram feitos pelo Instituto Médico Legal de Lages, mas, até o momento não foi possível precisar qual animal picou a criança. Material biológico do corpo segue em análise em laboratório. A CIATox/SC (Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina) também auxilia nos exames.

 “Falar sobre ele é o que me machuca mais. Onde ele passava só trazia alegria. Agora as orações me confortaram um pouco. Agora eu só quero ver como vai ser daqui para frente. Ele era uma pessoa muito querida, amada por todos onde passava, a gente estava sempre junto, brincando, todo dia eu buscava ele, levava na escola… Está muito difícil”, lamenta, com a voz embargada.

O dia da picada  

Ismael conta que o menino estava bem na noite de sexta-feira (10). Depois de buscar ele no CEI Primeiros Passos, creche municipal que Brayan frequentava, eles foram ao circo e o pequeno voltou para casa da mãe “a mil”.

O pai viu a picada no pescoço do filho quando foi buscar o menino no outro dia, por volta das 8h da manhã de sábado (11). A suspeita da família é de que o fato tenha ocorrido pouco antes disso, entre 6h e 7h da manhã. A mãe, Marisete dos Santos, a princípio achou que Brayan estivesse com algum machucado, então eles decidiram, primeiro, buscar ajuda na farmácia, que era mais próxima.

No local, o farmacêutico, que segundo Ismael é muito competente e ajuda a toda a comunidade, orientou que a família procurasse o hospital de Salete. Lá, os médicos avaliaram, medicaram Brayan e sugeriram que ele ficasse internado. Por conta da distância e pelo fato de que o pai e mãe não moram na mesma casa, o pai preferiu levar o menino novamente e se comprometeu a levá-lo de volta, caso a situação piorasse.

Em casa, o pai disse que colocou o menino para descansar, mas entre 11h e 13h30 percebeu que ele continuava piorando e retornou ao hospital. “Ele já estava com febre alta. Os médicos olharam e já mandaram para Rio do Sul, que é a nossa referência aqui. Quando chegou lá fizeram todos os exames e foram medicando, mas o veneno já estava espalhando”, relembra.

O quadro de Brayan passou a piorar a cada hora, segundo o pai: o pequeno começou a ter sangramentos e recebeu sangue, a picada seguia inchando e os médicos relatavam que o veneno era, de fato, muito forte. Ismael conta que os médicos fizeram mais exames e perceberam que o veneno já havia atingido alguns órgãos, como o coração. Às 3h da madrugada de domingo (12) Brayan foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Ismael lembra que visitou o filho pela manhã e, apesar de medicado, percebeu o filho “normal”, sem uma evolução tão grave do quadro. Mas o pequeno não resistiu e morreu por volta das 17h. “O veneno já estava muito espalhado, no coração e ele não aguentou”, fala Ismael, explicando que Brayan teve uma parada cardíaca.

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Fonte: Com informações do ND+

Sobre o autor:
Brunela
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal Visor Notícias e também na WebTV desde 2019.

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