Ele também era procurado por desviar mais de 9 milhões de euros de bancos na Alemanha entre 2001 e 2002
Mais de 15 anos se passaram desde que o engenheiro alemão Manfred Landgraf foi condenado por homicídio qualificado em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Agora, em 2021, ele voltou a ser preso, desta vez em Balneário Piçarras, no Litoral. O engenheiro foi condenado por torturar e matar o próprio enteado, de apenas quatro anos, em 1990.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o engenheiro, que é velho conhecido da justiça brasileira e alemã, torturou o enteado porque ele teria urinado na calça. O menino, que além de traumatismo craniano teve vários ferimentos pelo corpo teria sido agredido em sessões de tortura promovidas pelo padrasto.
No julgamento, em 2006, ele foi condenado, cumpriu pouco menos de 11 anos em regime fechado e progrediu para o regime aberto em 2016. Mas, a lista de prisões de Manfred não parou por aí. Antes de ser condenado, ele já havia sido preso no Brasil em 2002, devido a dívidas na Alemanha.
O país pediu a extradição, mas o engenheiro respondia ao processo pelo homicídio do enteado e deveria cumprir a pena antes de retornar ao país de origem. Com a pena encerrando em 2021, o nome de Manfred voltou à lista de procurados pela Interpol e ele foi preso no sábado (24), em Balneário Piçarras. Ele era procurado por desviar mais de 9 milhões de euros de bancos na Alemanha entre 2001 e 2002. Segundo publicado pelo portal ND+, a defesa do engenheiro foi procurada, mas não retornaram.
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